Há 2.200 anos, Arquimedes gritou “Eureka!” ao perceber que o seu corpo deslocava a água da banheira – estava aberto o caminho para as noções de volume e densidade. Cerca de 800 anos depois, a queda de uma maçã fez Isaac Newton pensar na gravidade. E, em 2012, a pequena norte-americana Clara Lazen, de 10 anos, inventou uma nova molécula em sua aula de ciências. Isso mesmo: ali no laboratório do Ensino Fundamental, em uma escola pública de Kansas City.
Pode até ser que Clara tenha dado sorte. Mas a descoberta teria passado em branco caso ela não demonstrasse a curiosidade e a iniciativa de compartilhá-la com o professor e os colegas. Quem não quer um aluno e, mais tarde, um profissional como Clara por perto? “Não existem mais profissões acomodadas. Vão se sobressair os que trouxerem algo de novo e/ou tiverem uma abertura para o novo”, defende a psicopedagoga Paula Furtado. E, claro, que também saibamexpressar essas novidades: “Hoje o mundo pede pessoas que saibam falar e argumentar”, lembra Elizabete Duarte, coordenadora da Educação Infantil e do Fundamental do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo.
Entenda o que são habilidades não-cognitivas e como estimular competências como sociabilidade, trabalho em equipe e a dedicação do seu filho.
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